BIOGRAFIA E CITAÇÕES DE 5 FISICOS DENTRE ELES 2 BRASILEIROS

Georg Simon Ohm
(1787 - 1854)
Georg Simon Ohm nasceu na Bavária, Alemanha. Trabalhava como professor secundário de Matemática no Colégio dos Jesuítas, em Colônia, mas desejava lecionar na universidade. Para tanto, foi-lhe exigido, como prova de admissão, que realizasse um trabalho de pesquisa inédito. Optou por fazer experiências com a eletricidade, e para isso construiu seu próprio equipamento, incluindo os fios.
Experimentando diferentes espessuras e comprimentos de fios, acabou descobrindo relações matemáticas extremamente simples envolvendo essas dimensões e as grandezas elétricas. Inicialmente, verificou que a intensidade da corrente era diretamente proporcional à área da seção do fio e inversamente proporcional a seu comprimento. Com isso, Ohm pôde definir um novo conceito: o de resistência elétrica.
O que significa resistência elétrica? Os elétrons livres que fluem ao longo do fio ou cabo elétrico têm de passar por entre os átomos que o compõe, chocando-se constantemente com eles. Desse modo, o fluxo de elétrons é brecado pela resistência que os átomos opõem à sua passagem.
Em 1827, Ohm conseguiu formular um enunciado que envolvia, além dessas grandezas, a diferença de potencial: "A intensidade da corrente elétrica que percorre um condutor é diretamente proporcional à diferença de potencial e inversamente proporcional à resistência do circuito". Tal enunciado é até hoje conhecido como Lei de Ohm. Tais relações haviam também sido apontadas, meio século antes, pelo inglês Cavendish, que, no entanto, não as divulgou.
Embora estes estudos tenham sido uma colaboração importante na teoria dos circuitos elétricos e suas aplicações, o cargo universitário almejado por Ohm lhe foi negado. Suas conclusões receberam críticas negativas, em parte porque ele tentou explicar esses fenômenos com base numa teoria sobre o fluxo de calor. Ohm precisou até mesmo se demitir do seu emprego de professor secundário em Colônia, e viveu na pobreza durante os seis anos seguintes. Em 1833, entretanto, ele se reintegrou nas atividades cientificas aceitando um cargo na Escola Politécnica de Nuremberg.
Como ocorreu (e ocorre) com tantos outros pesquisadores, seu trabalho começou a ser reconhecido primeiramente no exterior. Em 1841, ele receberia uma medalha da Royal Society, de Londres. Só em 1849, Ohm conseguiria tornar-se professor da Universidade de Munique, cargo no qual permaneceria por apenas cinco anos, os últimos de sua vida.


Gustav Robert Kirchhoff
(1824 – 1887)
Foi um físico alemão com contribuições científicas principalmente no campo dos circuitos elétricos, na espectroscopia, na emissão de radiação dos corpos negros e na teoria da elasticidade (modelo de placas de Kirchhoff). Kirchhoff propôs o nome de "radiação do corpo negro" em 1862. É o autor de duas leis fundamentais da teoria clássica dos circuitos elétricos e da emissão térmica.
Kirchhoff nasceu em Königsberg, Prússia (atualmente Kaliningrado, Rússia). Filho de Friedrich Kirchhoff (advogado) e Johanna Henriette. Graduou-se na Universidade Albertus de Königsberg em 1847, onde participou dos seminários de física-matemática sob a direção de Franz Ernst Neumann e Friedrich Julius Richelot. Casou com Clara Richelot, filha de Richelot, um de seus professores de matemática. No mesmo ano mudou-se para Berlim, recebendo o posto de catedrático em Wrocław.
Kirchhoff formulou as leis dos nós e das malhas na análise de circuitos elétricos (Leis de Kirchhoff) em 1845, quando ainda era um estudante. Propôs a lei da emissão de radiação térmica em 1859, comprovando-a em 1861. Em 1854 transferiu-se para a Universidade de Heidelberg, onde colaborou em trabalhos sobre espectroscopia com Robert Bunsen, descobrindo juntamente com este os elementos césio e rubídio em 1861, estudando a composição química do Sol através do seu espectro.
Posteriormente propôs as três leis que descrevem a emissão de luz por objetos incandescentes:
  1. Um objeto sólido aquecido produz luz com espectro contínuo.
  2. Um gás tênue produz luz com linhas espectrais em comprimentos de onda discretos que dependem da composição química do gás.
  3. Um objeto sólido a alta temperatura rodeado de um gás tênue a temperaturas inferiores produz luz num espectro contínuo com vazios em comprimentos de onda discretos cujas posições dependem da composição química do gás.
A existência destas leis foi explicada mais tarde por Niels Bohr, contribuindo decisivamente para o nascimento da mecânica quântica.
Kirchhoff foi sepultado no cemitério da Comunidade de São Mateus (Friedhof der St. Matthäi-Gemeinde) em Berlim.




Heinrich Rudolf Hertz
(1857 – 1894)
Heinrich Rudolf Hertz nasceu dia 22 de fevereiro de 1857 em Hamburgo, durante o ensino preliminar freqüentava as oficinas de ciência da escola onde estudou, mostrando o interesse pela pesquisa. Ingressou numa faculdade de engenharia e um ano depois serviu o exército durante também um ano. Devido à curiosidade pela ciência decidiu entrar no curso de física da Universidade de Berlim (1878), onde sempre se destacava em relação aos alunos da classe. Virou assistente do professor Hermann Von Helmholtz (1880) e estudou sobre a elasticidade dos gases e as descargas elétricas através destes.
Depois começou os estudos sobre a eletrodinâmica de Maxwell (1883), que ainda não era comprovada experimentalmente. Descobriu durante uma aula o fenômeno da centelha secundária (1886), duas bobinas ligadas a um faiscador, quando uma bobina liberava uma faísca, a outra também liberava uma faísca, mas de menor intensidade, ruído e luminosidade, o jovem cientista compreendeu que aquelas faíscas elétricas eram conseqüência de fenômenos eletrodinâmicos que se processavam nas proximidades de circuitos oscilantes com capacitância e auto-indução mínimas. Ao repetir esse experimento inúmeras vezes, concluiu a existência de ondas eletromagnéticas e sua propagação, então começou estudar as propriedades dessas ondas, e constatou que se comportavam como ondas de luz, tinham a mesma velocidade, propagavam-se em linha reta no espaço, porém possuíam um comprimento de onda extremamente maior do que o da luz. Com o prisma de piche demonstrou a refração das ondas eletromagnéticas.
Nos primeiros meses de 1893, Hertz adoeceu, depois do que, parecendo restabelecido, regressou ao laboratório. Em dezembro desse ano, porém, foi obrigado outra vez a interromper toda atividade. Em 1º de janeiro de 1894, antes de completar 37 anos, Hertz morria, deixando uma obra que permitiu um progresso nunca antes imaginado no campo das comunicações a grande distância. Poucos meses após sua morte, vieram a público os três volumes de "Os Princípios da Mecânica", a última obra de Hertz.



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Mario Schenberg


Autor: Maria Carolina Vieira
Mario Schenberg viveu uma vida intensa, de atuação marcante nas décadas de grande efervescência cultural no Brasil dos anos trinta aos anos setenta, atuando diretamente na ciência, formação de cientistas e instituições, na política, na promoção e interpretação das artes e de artistas. Professor Catedrático da Universidade de São Paulo, desde 1944, estabeleceu a prática da física teórica e matemática no Brasil.
Pioneirismo na Física Teórica no Brasil
Vida e obra de Mário Schenberg: da física à política e às artes
Anos 30 – início da carreira
Mário Schenberg foi um físico brasileiro que se destacou principalmente pelo pioneirismo na Física Teórica e Matemática. Nascido em 1914 em Recife e falecido em 1990 em São Paulo, dedicou-se por toda vida não só à ciência - tanto no que diz respeito a sua área de atuação, a física, quanto na formação de cientistas – mas também às artes, como crítico, e à política. Teve artigos publicados em inúmeras línguas (italiano, francês, inglês e português, em revistas européias, norte-americanas e brasileiras, participando ainda de conferências no Japão), desde 1936, no inicio da carreira, até 1978.
Seus estudos em Engenharia começaram em 1931, ainda em Recife. Dois anos depois, mudou-se para a Escola Politécnica de São Paulo, onde se formou Engenheiro Elétrico e também Bacharel em Matemática, na primeira turma da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, na então recém inaugurada Universidade de São Paulo.
Durante a graduação, Mario iniciou seus contatos internacionais e, entre eles, dois nomes foram de grande influência em sua obra: a dos professores italianos formadores do Departamento de Física da Faculdade de Filosofia da USP, Gleb Wataghin e Giuseppe Occhialini. Essas parcerias possibilitaram a discussão de questões fundamentais das teorias físicas dos anos trinta, como as sobre forças nucleares e partículas elementares que as materializam, por exemplo. Mario Schenberg fez parte de todo esse processo da construção do estudo da física no Brasil, sendo, inclusive, assistente do professor Wataghin na universidade.
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Richard Feynman

Richard Feynman foi um importante físico norte-americano do século XX que deu importantes contribuições para a Eletrodinâmica Quântica.

A maior contribuição para a Física de Richard Feynman foi o desenvolvimento da Eletrodinâmica Quântica *
Richard Feynman foi um físico norte-americano que deu contribuições importantes para a Física quântica no século XX, tanto que em 1965 ganhou o prêmio Nobel de Física graças ao seu trabalho sobre Eletrodinâmica Quântica.
Biografia
Feynman nasceu em Nova Iorque, no dia 11 de maio de 1918. Desde cedo demostrava interesse e facilidade para tratar de assuntos científicos. Formou-se em Física no MIT (sigla em inglês para Instituto de Tecnologia de Massachusetts), onde, durante a graduação, escreveu e publicou dois artigos: um sobre raios cósmicos e outro sobre forças moleculares. A sua pós-graduação foi feita no Instituto de Estudos Avançados de Princeton, nos EUA. Albert Einstein participava de estudos nesse instituto.
Tonou-se professor da Universidade de Cornell e do Instituto de Tecnologia da Califórnia, onde atuou por décadas. Em 1959, durante uma palestra no encontro anual da Sociedade Americana de Física, Feynman apresentou a ideia da possibilidade de organização e manipulação de materiais a nível atômico, o que hoje chamamos de Nanotecnologia. Na ocasião, o físico disse:
Os princípios da Física, pelo que eu posso perceber, não falam contra a possibilidade de manipular as coisas átomo por átomo. Não seria uma violação da lei; é algo que, teoricamente, pode ser feito, mas que, na prática, nunca foi levado a cabo porque somos grandes demais.”
Feynman participou do Projeto Manhattan para o desenvolvimento de ogivas nucleares e explicou a causa do acidente com a nave Challenger, ônibus espacial da NASA que explodiu durante a decolagem em 1986. Ele afirmou que o motivo para a sua queda foi um defeito na vedação de parte dos propulsores, o que provocou a explosão.

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